O que é ortografia?
A palavra ortografia é derivada do grego orthós (correta) + grafia (escrita).
Muitas vezes escrever corretamente uma palavra não é tarefa fácil. Ainda mais se tiverem sons iguais. Por exemplo: azar grafa-se com “z” e casar com “s” mas possuem o mesmo som, o mesmo ocorre com jeito e gesto. Bom mesmo seria se cada som correspondesse a uma letra, mas isso esta longe de ser uma realidade. Então o jeito é estudar e tentar conhecer a origem etimológica das palavras.
Orientações práticas
Alguns usos do o e do u:
- botequim, goela, tossir, poleiro, cochicho, nódoa; bueiro, cumbuca , lóbulo, jabuticaba, tábua, cuspir; soar (produzir som); suar (transpirar); comprido (extenso); cumprido (realizado).
Alguns usos do e e do i:
- use “e” no subjuntivo dos verbos terminados em -uar, -oar: atue, abençoe, magoe;
- use “i” no presente do indicativo dos verbos terminados em -air, -oer, -uir: cai, mói, constitui, polui, evolui;
- antebraço: ante indica anterioridade;
- anti-herói: anti indica posição contrária;
- atenção com as palavras parônimas: despensa/dispensa; peão/ pião;
- mexerica, empecilho, marceneiro, eletricista etc.
Alguns usos do g e do j:
- nas palavras de origem tupi, africana ou popular, usa-se j: jenipapo, jerimum, Moji, jiboia, pajé. Exceção: Sergipe;
- nas formas verbais conjugadas dos verbos terminados em jar: arranjar: arranjes, arranjemos; viajar: viaje, viajes, viajem;
- atenção para as grafi as: lambujem, pajem, vertigem, algema, majestade.
Alguns empregos do x:
- após a sílaba me: mexer, mexerica, mexilhão. Exceção: mecha;
- após a sílaba inicial en: enxergar, enxoval, enxurrada;
- após ditongos: ameixa, baixo, caixa, queixo. Exceção: recauchutar (e derivados);
- nas palavras de origem indígena e africana: abacaxi, pixaim, xará.
Alguns usos do s:
- nos adjetivos pátrios terminados em ês: chinês – chinesa, japonês, japonesa;
- depois de ditongos: ausência, coisa, pousar;
- na conjugação dos verbos pôr e querer: pus, pusesse, quisemos, quiser;
- nas palavras derivadas de outras que já possuam s: análise – analisar, liso – alisar.
Atenção: catequese – catequizar; batismo – batizar; hipnose – hipnotizar; síntese – sintetizar.
Alguns usos do z:
- nas terminações ez, eza (para formar substantivos derivados de adjetivos): firme – firmeza, grande – grandeza, macio – maciez, surdo – surdez;
- nas terminações izar (para formar verbos): ágil – agilizar, útil – utilizar;
- escreva com z: assaz, batizar, bissetriz, buzina, catequizar, cizânia, coalizão, cuscuz, giz, gozo, prazeroso, regozijo, talvez, vazar, vazio, verniz.
Atenção: batizar grafa-se com z, porém a palavra batismo é grafada com s. catequizar grafa-se com z, porém, a palavra catequese é grafada com s.
Alguns usos de c, ç, s, ss, sc, sç
- depois de ditongo, use c ou ç: toicinho, foice, refeição;
- geralmente usa-se s para substantivos formados a partir de verbos com terminação –nder e –ndir: suspender/suspensão; expandir/expansão.
Emprego da letra h
A letra “h” não representa fonema.
- em concordância com o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, a letra h é mantida no início das palavras por razões etimológicas, ou seja, devido à sua origem, por exemplo: homem, horizonte, hipismo, horta, hífen, hérnia, hélice, hoje, humor, hora.
- por convenção, nas palavras: hã?, hem?, hum!
- suprime-se no início das palavras quando, apesar da etimologia, estiver inteiramente consagrado pelo uso: erva (em vez de herva), úmido (em vez de húmido).
- mantém-se, no final, em interjeições: ah! oh!
- mantém-se o h inicial quando, numa palavra composta, liga-se à anterior por meio de hífen: pré-história, anti-higiênico, sobre-humano, super-homem, anti-higiênico.
- suprime-se, ao ser o segundo elemento da composição, por aglutinar-se com o precedente: desarmonia, desumano, reaver, reabilitar, inábil.
- mantém-se nos dígrafos ch, nh, lh: chalé, ninho, palha.
Na palavra Bahia, o h se conserva por tradição.
Conforme o texto do Novo Acordo Ortográfico, palavras formadas com o prefixo “des” e “in”, mesmo sendo o segundo elemento iniciado por “h”, perdem o hífen: desumano, inumano, desidratado.
Outras dificuldades da língua portuguesa
Usos de Porque / por que / porquê / por quê
Por que
Emprega-se a forma por que nas interrogativas diretas e indiretas.
– (direta) Por que será que ele ainda não retornou da festa?
– (indireta) Quero saber por que ele ainda não retornou da festa.
Emprega-se por que se puder ser substituído por pelo qual: Essa
é a rua por que passamos.
Porque
Emprega-se porque para justificativas e explicações: Volte logo porque precisamos estudar. Meu irmão faltou à aula porque ficou doente.
Por quê
Usado no final de frase ou quando estiver isolado: Você gostou do livro A ilha perdida, por quê?
Porquê
Equivale a causa, motivo, razão. É substantivo: Quero compreender o porquê de tantos porquês.
Emprego do há / a
Há: é usado para indicar tempo decorrido. Por exemplo: Há duas semanas estou fazendo um regime violento.
A: é usado para indicar tempo futuro e, também, distância.
Tempo futuro: Calma, daqui a pouco chegaremos.
Distância: Minha casa fica a dez quilômetros da sua.
Emprego do senão / se não
Senão
Equivale a caso contrário, a não ser. Por exemplo: tomara que chova, senão teremos de ir para aula que eu detesto. Você não faz nada senão resmungar, resmungar…
Se não
É empregado no sentido de caso não. Por exemplo: se não voltares, morrerei de saudade.
Emprego do mau / mal
Mau
É um adjetivo e tem como antônimo a palavra bom. Por exemplo: Você não é um mau eleitor nem um mau menino, mas está sempre de mau humor.
Mal
É um advérbio e antônimo de bem. Por exemplo: estou passando mal.
Emprego do afim / a fim
Afim
Escrevemos afim quando queremos dizer “semelhante”. Por exemplo: temos amigos afins.
A fim
Escrevemos a fim quando introduzimos uma oração que indica finalidade. Nesse caso, a expressão se faz seguir pelo vocábulo “de”. Por exemplo: Estamos aqui a fim de estudar.
Atenção: Deve-se evitar empregar estar a fim de no sentido de estar com vontade de em textos mais elaborados, pois se trata de modismo, de gíria. Seu emprego só se justifica em textos coloquiais: “Eu não estou a fim de sair hoje”.
Está a par / estou ao par
Na linguagem culta, padrão, a ideia de “estar ciente de alguma coisa” traduz-se por estar a par e não por estar ao par. Por exemplo: Estou a par das últimas notícias. Ele ficou a par dos acontecimentos.
Usos de por isso, de repente e a partir de
Estas expressões são compostas por vocábulos independentes; devem, então, ser grafadas separadamente. Assim: Por isso (e não porisso); de repente (e não derrepente); por isto (e não poristo); a partir de (e não apartir de).
Emprego de a cerca de / acerca de / há cerca de
A cerca de significa “a uma distância”. Por exemplo: minha casa fica a cerca de dois quilômetros da escola.
Acerca de significa “sobre”. Conversaremos acerca dos problemas de matemática.
Há cerca de significa que “faz ou existe(m) aproximadamente”. Estudo nesta escola há cerca de oito anos.
Haver / ter?
É gramaticalmente incorreto usar o verbo ter (no sentido de existir), como geralmente é feito na fala diária.
Embora seja o verbo ter (no sentido de existir) largamente usado na fala diária, a gramática não aceita a substituição do verbo haver (com sentido de existir) por aquele verbo. Deve-se dizer, portanto, não havia mais pão na padaria. É gramaticalmente incorreto dizer “não tinha mais pão na padaria”.
Para eu ou para mim
Emprega-se eu quando for sujeito de um verbo no infinitivo. Por exemplo: ele dera o livro para eu guardar (E não: para mim guardar).
Emprega-se mim quando complemento, ou adjunto adverbial. Por exemplo: ele deu o livro para mim.
Mais pequeno ou menor? Mais grande ou maior? Mais bom ou melhor? Mais mau ou pior?
Os adjetivos pequeno, grande, bom e mau possuem, para os comparativos de superioridade e os superlativos relativos, formas sintéticas: menor, maior, melhor e pior. Por exemplo:
- Luisinha é menor que a prima (comparativo de inferioridade).
- A casa de Joana é maior que a minha (comparativo de superioridade).
- O sorvete italiano é o melhor do mundo (superlativo relativo).
- Esta estrada é a pior de todas (superlativo relativo).
As formas analíticas (mais pequeno, mais grande, mais bom e mais mau), porém, são usadas quando se comparam duas qualidades do mesmo ser. Por exemplo: esta sala é mais pequena que grande ou o chefe é mais bom que mau.
Usos de todo o ou todo
A expressão todo o significa inteiro. Por exemplo: todo o Brasil deu as mãos; toda a Europa sofreu com a guerra.
A expressão todo significa qualquer. Por exemplo: todo mundo entrou na dança; toda primavera é florida.
Namorar ou namorar com?
Sendo um verbo transitivo direto, a expressão namorar não aceita a preposição com. Por exemplo: Maria começou a namorar João no mês passado.
Emprego de a princípio / em princípio
A expressão a princípio significa no começo, inicialmente. Por exemplo: a princípio, eles foram muitos felizes.
A expressão em princípio significa em tese. Por exemplo: em princípio, o preço solicitado parece-nos justo.
A cores / à cores ou em cores?
O correto é “em cores”. Por exemplo: comprou uma TV em cores (não se diz TV “a” preto e branco).
Um mil reais ou hum mil reais?
Obrigado e obrigada
Um homem deve dizer “obrigado”, independentemente do sexo da pessoa a quem estiver agradecendo. Por exemplo: Obrigado pela atenção. “Obrigado”, disse o rapaz.
Uma mulher deve sempre dizer obrigada, a quem quer que seja: Muito obrigada, eu mesma me sirvo. “Obrigada”, disse a moça.
“Zero graus ou zero grau”?
Zero indica singular sempre. Por exemplo: zero grau, zero-quilômetro, zero hora.
Viagem ou viajem?
Viagem, com g, é substantivo. Por exemplo: “Minha viagem foi inesquecível”
Viajem, com j, é forma do verbo viajar. Todas as suas formas são grafadas com “j”. Por exemplo: “Viajei na semana passada”. “Ela quer que eu viaje agora”
Cumprimentar ou comprimentar?
Para saudação o correto é cumprimentar. Comprimento é extensão.
“Eu sou de menor” ou “Eu sou menor”?
O “de” não existe na norma culta. A expressão é simplesmente menor. “Eu sou menor”.
Asterístico ou asterisco?
“Asterisco” é sinal gráfico em forma de estrelinha *. Trata-se de diminutivo de “astro”. Assim como se diz, por exemplo, “chuvisco” (diminutivo de chuva, pequena chuva, chuva miúda) e não “chuvístico”, também se deve dizer “asterisco” (diminutivo de astro, pequeno astro, estrelinha), e não “asterístico”.
Faz dias ou fazem dias?
O verbo “fazer”, indicando tempo (minutos, horas, dias, semanas, meses, anos), é impessoal, ou seja, permanece sempre na terceira pessoa do singular. Por exemplo: faz anos que nos conhecemos; faz duas semanas que não a vejo; faz dez minutos que ela saiu; fazia meses que não nos encontrávamos.
Tão pouco e tampouco
A expressão tão pouco acompanha substantivo; no caso, a palavra “pouco” é variável. Por exemplo: Eu tenho tão pouco tempo que não posso assumir novos compromissos; estava com tão pouca disposição para o trabalho, que não chegou a fazer nada; eu tive tão poucas oportunidades, que não arrisquei.
A expressão tampouco se refere a um verbo; é invariável e significa “também não”. Por exemplo: se o professor não resolveu o problema, tampouco o resolveriam os alunos (Se o professor não resolveu o problema, os alunos também não o resolveriam).
Duzentos gramas ou duzentas gramas?
“O grama” e “o quilograma” (unidades de massa) são termos masculinos. “A grama” (feminino) é sinônimo de “capim”.
A maioria das palavras terminadas por “ma” são masculinas: o grama, o cisma (separação), o teorema, o apostema, o telefonema.
Possue ou possui?
Os verbos terminados por “uir” (possuir, concluir, excluir, substituir, constituir etc.) devem ser grafados com “i” na segunda e terceira pessoas do singular do Presente do Indicativo. Assim: possuis, possui; excluis, exclui; concluis, conclui; substituis, substitui; incluis, inclui; constituis, constitui.
Apenas os verbos em que o “u” é “mudo” são exceção a essa forma, escrevendo-se com “e” na segunda e terceira pessoas do singular do Presente do Indicativo: segues, segue; consegues, consegue; persegues, persegue.
A cal ou o cal?
Talvez por associar com palavras como “o sal”, “o mal”, “o animal”, “o jornal” etc., há quem diga “o cal”. O certo, porém, é a cal.
Entrega-se à domicílio ou entrega-se em domicílio?
O correto é “entrega-se em domicílio”, sendo, portanto, “em domicílio”, lugar. Quem entrega entrega alguma coisa em algum lugar.
Um chope ou um chopes?
Toma-se um chope, dois chopes, três chopes etc.
Adivinhar ou advinhar?
Não se deve omitir o “i” na palavra “adivinhar”. Ela, por mais pitoresco que possa parecer, tem esse “i”, porque é da mesma família de “divino”.
Ânsia ou ância?
A terminação “ância” é, normalmente, com “c”. Por exemplo: constância jactância; discordância; mendicância; elegância; reentrância; estância vigilância.
Atenção: a palavra ÂNSIA é com S!
Bifê ou bufê?
A língua francesa trouxe muitas palavras para a língua portuguesa, muitas delas já foram aportuguesadas. A palavra buffet foi aportuguesada para bufê (com o “u” pronunciado como “u” mesmo).
Palavras de origem francesa que foram aportuguesadas:
Francês | Português |
avalanche | avalancha |
boîte | boate |
baton | batom |
bric-à-brac | bricabraque |
cabine | cabina |
camionette | camionete ou camioneta |
chassis | chassi |
chic | chique |
cognac | conhaque |
corbeille | corbelha (com o “ê” fechado) |
crepon | crepom |
gabardine | gabardina |
guidon | guidom ou guidão |
maçon | maçom |
marron | marrom |
popeline | popelina |
vermout | vermute |
champagne | champanhe |
Bem-me-quer / malmequer
São estas as formas corretas: “bem-me-quer” é separado, e “malmequer” é junto.
Cinquenta ou cincoenta?
Há quem pense que se pode escrever “cincoenta” (com “c”), pois se deriva da palavra “cinco”. Mas isso é um engano. A palavra “cinquenta” não é derivada da palavra portuguesa “cinco”, e sim da palavra latina quinquaginta (com “que”). Por isso, só há uma maneira de escrever esse vocábulo: cinquenta (com “que”).
Brindar com um champanha ou brindar com uma champanha?
O certo é “um champanha”. Trata-se de um substantivo masculino, pois está implícito o termo “vinho”. Assim, quando dizemos: Vamos brindar com um champanha, queremos dizer: Vamos brindar com um vinho champanha.
Coxa e cocha
Coxa (com “x”) é a parte da perna que vai das virilhas até os joelhos. Por exemplo: O aluno feriu a coxa esquerda.
Cocha (com “ch”) é uma vasilha de madeira, chamada geralmente de gamela. Por exemplo: Susana colocou as coxas (de galinha) na cocha.
Eu coloro ou eu estou colorindo?
O verbo “colorir” não se conjuga na primeira pessoa do singular do presente do indicativo, embora possua todas as demais pessoas
desse tempo: tu colores, ele colore, nós colorimos, vós coloris, eles colorem. Em vez de dizermos “eu coloro”, devemos dizer “eu vou colorir”, “eu estou colorindo” ou qualquer expressão equivalente.
Atenção: Essa mesma norma também se aplica aos verbos abolir, banir, demolir, discernir, explodir, extorquir, impelir.
Coser ou cozer?
Cozer (com “z”) significa “cozinhar”.
Coser (com “s”) significa “costurar”.
Espiar e Expiar
Espiar (com “s”) significa ver ou observar secretamente.
Espontaniedade ou espontaneidade?
A forma correta é “espontaneidade”.
Fragrante e flagrante
Fragante significa perfumado, aromático.
Flagrante, porém, é o ato em cuja prática o indivíduo é surpreendido.
Eminente e iminente
Eminente significa elevado, nobre, sublime. Por exemplo: O eminente líder apresentou suas teses. (O nobre, o elevado líder apresentou suas teses.)
Iminente significa próximo, imediato. Por exemplo: Perigo iminente! (Perigo próximo!)
Espectador e expectador
Espectador (com “s”) é aquele que assiste a um espetáculo.
Expectador (com “x”) é aquele que está na expectativa de alguma coisa; é aquele que alimenta a esperança ou a probabilidade de
conseguir algo.
O musse ou a musse?
A musse.
Omelete: masculino ou feminino?
Omelete é feminino. Tanto que, em Portugal, até se diz “omeleta”. Para guardarmos, basta fazer esta associação didática: omelete significa “fritada de ovos”. Assim como dizemos a fritada (feminino) também diremos a “omelete” (feminino).
Reivindicação ou revindicação?
A forma correta é reivindicação.
De sopetão ou de supetão?
O certo é de supetão (com “u”). “Supetão” é da mesma família de “súbito” (com “u”). “De supetão” significa “de súbito”, isto é, “de repente”, “inesperadamente”.
Nacionalidade e naturalidade
Nacionalidade: país de nascimento, condição própria de cidadão de uma nação.
Naturalidade: município ou Estado de nascimento.
É correto dizer acordo amigável?
Não pode haver acordo que não seja amigável. Alguém já viu algum acordo litigioso? Portanto, basta dizer: Houve um acordo para que Fernanda deixasse a casa.
É correto dizer: repetir outra vez?
Não. Repetir já significa, por si só, novamente, outra vez, de novo. É preferível usar: Podemos repetir tudo isso? Outros exemplos: batom na boca, demência mental, novidade nova, hemorragia de sangue, elo de ligação, protagonista principal etc.
Companhia ou compania?
A forma correta desta palavra é companhia. Significa tanto “empresa”, “firma”, quanto “presença de uma pessoa”, “convívio com alguém”.
Meu óculos é novo ou meus óculos são novos?
Óculos é palavra que deve ser empregada sempre no plural. Portanto, o verbo deve estar no plural necessariamente, assim como todos os nomes que a acompanham. Por exemplo: Seus óculos estão embaçados; onde estão meus óculos?
Outras palavras que devem ser empregadas sempre no plural: bruços (“dormir de bruços”), costas (“dor nas costas”), hemorroidas, parabéns, pêsames.
Referências:
Terra, Ermani. Curso prático de gramática / Ernani Terra – 6. ed. – São Paulo: Scipione, 2011.
Reis, Benedicta Aparecida Costa dos. Manual compacto de gramática da língua portuguesa: ensino fundamental/Benedicta Aparecida Costa dos Reis. – 1. ed. – São Paulo: Rideel, 2010.
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