Paleolítico: o início da marcha humana

Os humanos do Paleolítico viviam em grupos e garantiam sua subsistência por meio da caça, da pesca e da coleta de frutos e raízes. Utilizavam objetos feitos com pedra lascada, madeira, ossos e dentes de animais.

Paleolítico

Os humanos do Paleolítico viviam em grupos e garantiam sua subsistência por meio da caça, da pesca e da coleta de frutos e raízes. Utilizavam objetos feitos com pedra lascada, madeira, ossos e dentes de animais. Os grupos humanos desse período eram nômades. Castigados pelas condições
climáticas, eles mudavam constantemente de lugar em busca de alimentos. O domínio da produção do fogo mudou completamente a vida desses grupos. O fogo permitiu a iluminação de caminhos e das moradias à noite, o aquecimento durante o frio, a defesa contra animais e o cozimento de alimentos. Ao cozinhar alimentos, o homem ampliou sua dieta, melhorando sua qualidade de vida, pois passou a consumir maior variedade de raízes e frutos mais duros, que não poderiam ser ingeridos crus.

Vênus de Laussel (c. 25 mil anos), escultura talhada em bloco
de pedra calcária. Museu da Aquitânia, Bordeaux, França.

Há cerca de 40 mil anos, início da última fase do Paleolítico, ocorreram transformações importantes, como o aperfeiçoamento dos artefatos e a introdução do arco e da flecha. Além disso, as modificações no ambiente terrestre se refletiram nos hábitos dos seres humanos, contribuindo para a sedentarização de alguns grupos, isto é, sua fixação em determinadas regiões. Algumas sociedades
iniciaram o cultivo de espécies comestíveis.

Pintura rupestre (c. 17300 a.C.) encontrada no complexo de grutas de Lascaux, na França. Além de cenas com animais como essa, cenas de caça, cerimônias e lutas foram registradas em pinturas rupestres.

Também são desse período as primeiras pinturas rupestres, registros feitos em rochas ao ar livre e nas paredes das cavernas. As pinturas rupestres podem ser não figurativas – grafismos e representações geométricas – ou figurativas – representações de animais, seres humanos e plantas. É provável que essas pinturas tenham sido utilizadas como um tipo de linguagem que auxiliava a comunicação entre os diferentes grupos humanos. Entretanto, alguns estudiosos defendem a ideia de que as pinturas rupestres também tinham caráter ritual, ou seja, os homens pré-históricos acreditavam ser possível retirar o espírito vital desses animais ao pintá-los nas paredes, garantindo uma boa caçada.

Referências:

Braick, Patrícia Ramos História : das cavernas ao terceiro milênio / Patrícia Ramos Braick, Myriam Becho Mota. — 4. ed. — São Paulo: Moderna, 2016. Obra em 3 v.

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