O RNA e o nucleotídeo energético
Um dos nucleotídeos que formam o RNA, reunindo a adenina, a ribose e o fosfato, pode ser modificado e ganhar até outros dois grupamentos fosfato, tornando-se um trifosfato de adenosina, mais conhecido pela sigla ATP. Pela sua importância para a célula, o ATP será estudado mais adiante, mas você pode ver uma representação tridimensional de sua molécula na figura abaixo.
A figura abaixo é uma representação plana da molécula.
Além de atuar na montagem de diversas moléculas e de armazenar energia, o trifosfato de adenosina pode promover reações químicas. Para isso, o ATP perde um grupo fosfato, o que libera grande quantidade de energia, gerando difosfato de adenosina (ADP) e um fosfato inorgânico livre (Pi).
ATP (\rightarrow) ADP + Pi + alta energia
As ligações entre os fosfatos armazenam muita energia, que é liberada em certas condições nas células. Observe que o difosfato de adenosina tem uma ligação entre dois grupamentos fosfato; portanto, ele ainda pode ser utilizado para fornecer energia.
\(\mathrm{ADP} \rightarrow \mathrm{AMP}+\mathrm{Pi}+\) alta energia
Nesse caso, é gerado o monofosfato de adenosina (AMP), ribonucleotídeo que faz parte do RNA, com liberação de fosfato inorgânico (Pi) e muita energia.
Referências:
Bizzo, Nélio Novas bases da biologia / Nélio Bizzo. – 2. ed. – São Paulo : Ática, 2013. Conteúdo : v. 1 Células, organismos e populações – v. 2 Biodiversidade – v.3 Corpo humano, genes e ambiente
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